Thursday, May 3, 2007

Autocolantes e coreografia desnecessária

Continuando a conversa do IGAC, há que dar também destaque à distribuição de jogos por parte de entidades como a Ecofilmes ou a Concentra. Que se preocupam imenso em estragar as caixas, colocando autocolantes referentes à tradução e à entidade de distribuição, retirando para isso o celofane original e deixando as caixas sem estarem seladas ou recorrendo às máquinas de calor e plástico ranhoso para as embalar. É muito importante que as pessoas percebam a descrição do jogo em português, agora se o resto do jogo estiver em alemão ou em chinês, isso já não interessa. Mas a descrição, essa tem que estar em português. Mesmo que para isso se ocultem as imagens de apresentação com o autocolante e o pessoal não consiga sequer ver as imagens daquilo que está a comprar…

E, claro, muitas vezes o manual em fotocópia a preto e branco que incluem como tradução relativo ao jogo é muito informativo…: “como ligar a consola” parece ser o assunto em foco de cada jogo… É preciso meterem um manual desses, para quê? Falo, claro, da Electronic Arts Portugal, que ainda se deu ao luxo de encontrar um plástico sem qualidade para selar os jogos com a sigla EA em seu redor. Saudades da Sega Portugal, que fazia o trabalho minimamente como deve ser. Pena os autocolantes nas caixas de cartão da Saturn...

E muito sinceramente, ainda bem que os jogos continuam em Inglês. É que depois de ver certas aberrações na legendagem de filmes, fico preocupado que um dia comecem a traduzir e legendar tudo em português. Desde que comprei o DVD do Final Fantasy VII Advent Children e vi que traduziram o nome do Cloud para “Nuvem”, deu-me vontade de rir e devolver dito filme. Sem comentários. E como esta falha há muitas outras. Gostava de saber quem são as entidades que não têm conhecimento do filme ou jogo que estão a tradzir e que cometem erros destes.

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